ASSIM FALOU ALLAN KARDEC
(sobre a evocação dos espíritos)
“Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender ao nosso apelo, isto é, ser evocados.
“Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum Espirito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que, chamando determinado Espírito, não temos a certeza de que é ele mesmo que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isso é um erro”. Repetindo: “AO NOSSO VER, ISSO É UM ERRO”. (Grifo nosso). E Kardec explica: “Primeiramente porque estamos sempre rodeados de Espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por se comunicar conosco. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta a todos os que querem entrar. Não dar a palavra a ninguém numa assembléia é o mesmo que deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado Espírito estabelece um laço entre ele e nós: nós o chamamos, por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. Sem o apelo direto um Espírito muitas vezes não teria nenhum motivo para vir até nós, se não for um nosso Espírito familiar”
“... Quando se quer comunicar com um Espírito determinado é absolutamente necessário evocá-lo (...) Quando dizemos que se faça a evocação em nome de Deus entendemos que essa recomendação deve ser tomada a sério e não levianamente” (...) “O Espírito Superior atende sempre que o chamam com uma finalidade útil. Só se recusa a responder em reuniões de pessoas pouco sérias, que tratam disso por divertimento”. (Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, cap. XXV, ns. 269, 270 e 282).