ofplogo.gif (4994 bytes)    ASSIM FALOU ALLAN KARDEC


A propósito do Natal de Jesus, que comemoramos todos os anos no dia 25 de dezembro, nunca é demais lembrar o que disse Allan Kardec sobre essa personalidade notável que foi o Homem de Nazaré:

"Jesus foi um Espírito Superior, da ordem mais elevada, colocado, por suas virtudes muitíssimo acima da huumanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, sua encarnação neste mundo, forçosamente há-de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Jesus foi unicamente o enviado de Des encarregado de transmitir sua palavra aos homens. Seria, portanto, mais do que um profeta, seria um Messias divino.

"Como homem, tinha Jesus a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual do que da vida corporal, decujas fraquezas não era passível. Sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres. Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa força magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.

"Jesus não era um médium nas curas que operava, pois ele agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Segunda definição dada por um Espírito, Jesus era médium de Deus" (Allan Kardec, "A GÊNESE’. Cap. XV, nº 2).

E prossegue Kardec: "A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde o momento de sua concepção até o do nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida (gestação, parto). Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias de sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade. São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do perispírito e se dão, em graus diferentes nos outros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados que não podem ser assimilados.

"Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida (um cadáver); foi sepultado como o são de ordinário os corpos humanos e todos o puderam ver e tocar. Após ter aparecido em Espírito a Maria e seus discípulos, seu corpo não morreu de novo,maselevou, desvanceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que era um corpo diverso do que morrera na cruz; donde forçoso é concluir que se foi possível que Jesus (homem de carne e osso) morresse, é porque, como todos os mortais, tinha também seu corpo físico" (idem, nº 65) .

NOSSO COMENTÁRIO

Como se vê, e é preciso ficar bem claro: Maria, esposa de José, teve relações sexuais, ficou grávida, teve uma gestação normal de nove meses e deu à luz, num parto normal, a uma bela criança do sexo masculino que se tornou aos trinta anos nosso Mestre muito amado, o Espírito de Verdade da Codificação Espírita.

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