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PROFECIA DA VINDA DO ESPÍRITO DO REGENERADOR

     No volume III de “Os Quatro Evangelhos”, o falso profeta anuncia a chegada próxima de um Espírito “Regenerador”, ao afirmar: “... os vossos médiuns só entrarão no gozo completo de suas faculdades mediúnicas, quando estiver entre os homens o Regenerador, Espírito que desempenhará a missão superior de conduzir a humanidade  (...) ao grau de perfeição a que tem de chegar...”

     Mais adiante ele anuncia também que o chefe da Igreja católica terá um papel importante a desempenhar: “... O Chefe da Igreja católica, nessa época em que  este qualificativo terá a sua verdadeira significação, pois ela estará em via de tornar-se universal, como sendo a Igreja do Cristo, o chefe da Igreja católica, - dizemos – será um dos principais pilares do edifício. Quando o virdes, cheio de humildade, cingido de uma corda e trazendo na mão o cajado do viajante, podereis dizer: ‘ – Começam a despontar os rebentos da figueira; vem próximo o estio’.

    Mais adiante ainda, ele, o falso profeta, acrescenta: “Debaixo da influência e da direção do Regenerador, caminhará o chefe da Igreja católica, o Papa, a qual, repetimos, será então católica, na legítima acepção deste termo, pois que estará em via de tornar-se universal, como sendo a Igreja do Cristo” (Roustaing, “Os Quatro Evangelhos”, vol. III, págs.  65 e 66 da 6ª edição da FEB).

     Como se vê, para Roustaing, o Espirito de Verdade, que presidiu o advento do Espiritismo, será descartado, quando aparecer o Espírito do Regenerador. Por sua vez, o Papa, sim, o Chefe da Igreja Católica, terá mais projeção ainda, colocando-se mais alto do que o atual Sumo-pontífice, porque terá mais influência e, acima de tudo, é a ele,  Papa, que competirá exercer influência sobre o Regenerador, e, além disto, será o único responsável pela sua direção.

     E o Espiritismo que vá às favas! E a Ciência Espírita que caia num abismo profundo e fique por lá eternamente!

      Razão tinha, pois, Luciano Costa, ao afirmar, em seu livro “Kardec e não Roustaing” que a obra “Os Quatro Evangelhos” é uma “revelação jesuítica” (pág. 176).