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ESPIRITISMO, A DOUTRINA VILIPENDIANA

“Em 18 de abril de 1857, um raio de esperança, sob a forma de brisa refrescante, suaviza o queimor provocado pela febre da incerteza, que ardia no coração dos homens. Qual água límpida e fresca, saciando a sede da Humanidade perdida no deserto do egoísmo e da descrença, mas aflita na busca de um Oásis que lhe renovasse a esperança e rompesse os grilhões do materialismo, surge a Doutrina Espírita. Vem o Espiritismo com a missão de despertar a Humanidade do sono da ignorância espiritual e fazer reviver Jesus, que os fracassados organizadores do Cristianismo sepultaram na lama dos interesses mesquinhos e fanáticos..."

Foi assim que o Sr. Ivo Galindo, de Recife/PE,  iniciou o primeiro capítulo do livro “UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA”, uma produção independente do Grupo Espirita “Novo Alvorecer”, situado na Rua Pierre Curie, nº 113 – Cordeiro – Recife/PE (CEP=50.711-450).

E, depois de fazer considerações muito justas sobre os desmandos praticados pelos papas e pelos concílios eclesiásticos, que se afastaram muito de Jesus, e de ressaltar o aparecimento de Lutero,  prossegue, dizendo: “... Por isso, trezentos anos após a implantação da Reforma Protestante, nasce a Doutrina Espírita na Terra.

 Uma das suas atribuições é higienizar o caminho que liga o homem a DEUS:

·         como uma grande ‘vassoura’, expulsa do caminho os detritos fabricados pela insensatez da Igreja, ressuscitando o Cristo na sua plenitude, trazendo de volta os seus ensinos na sua pureza primitiva;

·         apresenta para a Humanidade, de forma científica e pedagógica, a realidade da Vida Espiritual, a comunicabilidade entre vivos e mortos e a reencarnação;

·         com o lema ‘FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”, desfaz o grande mal implantado pelos Protestantes, quando, no culto exclusivo da ‘FÉ’, sepultaram a solidariedade, a indulgência e a caridade entre as criaturas.

“Não obstante, apesar de todo o brilho que a Doutrina Espírita encerra, registramos os graves erros doutrinários ainda cometidos pelos seus adeptos. Falhas, sobretudo, de dirigentes espíritas, que, na tentativa de ‘igrejificar’ o Centro Espírita, ridicularizam o Espiritismo; outros, pelas suas tendências associadas à ignorância doutrinária, permitem o acesso do Sincretismo Religioso Afro-Brasileiro aos Centros, ‘chacoalhando’ a Doutrina.

“As práticas mediúnicas são heterogêneas. Cada Instituição traz as marcas da personalidade dos seus dirigentes. Muitos se trancam nas suas vaidades e prepotências, enclausurando-se em seus pequenos mundos, abrindo, de vez em quando, uma pequena fresta da sua porta, apenas para espiar e criticar os outros, arraigados, como estão, nas suas convicções de barro, não aceitando qualquer crítica que se observe em sua conduta antiespírita e, não poucas vezes, de grande prejuízo doutrinário.

“Diante de todo este quadro, uma grossa lágrima rola dos olhos do Espiritismo, solicitando-nos uma postura de ação mais dinâmica.

“Por isso, associando-nos, mais uma vez, aos amigos espirituais, desta feita mais especificamente ao DR. MARCO, publicamos ‘UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA !’

“Esta obra estende conceitos, analisando posturas doutrinárias dos adeptos do Espiritismo, ao mesmo tempo em que examina as tarefas mediúnicas, adentrando às Casas Espíritas.

“No entanto, apesar de fornecer subsídio para um grande debate no interior dos Centros Espíritas, e este é o nosso principal objetivo, mas também se presta como sinalizador de coordenadas seguras para os neófitos que chegam às instituições.

“Motivado pela luta para a preservação da Doutrina Espírita, conservando a sua pureza primitiva; engajado no movimento para o estabelecimento de fronteiras para o ESPIRITISMO, a fim de que doutrinas estranhas não lhe comprometam o curso, invalidando-lhe o terreno, o Livro ‘UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA !’ soma esforços com obras de outros autores, intensificando advertências doutrinárias, conclamando os Espíritas à correção urgente de desvios, para que não se faça necessário, a exemplo do Catolicismo no séc. XVI, um movimento de Reforma na nossa querida Doutrina.

“Que Jesus nos auxilie, para que isto não se faça preciso !”.

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