Investidas Espirituais: a quem cabe a culpa?
Dr. Marco (Espírito)
As Instituições devem alertar-se e precaver-se contra qualquer investida espiritual NEGATIVA, pois, a depender da organização de cada núcleo, poderão dar acesso a Espíritos que possuem o desejo de destruí-las.
Nenhum Centro que prime pela organização, com seus dirigentes conscientes e equilibrados, dará condições a Espíritos dessa ordem. Ocorre, porém, que muitos dos que se preocupam com as paredes físicas, estão invigilantes quanto às paredes espirituais.
Pela falta de maior cautela das criaturas, é comum, até, que tais investidas desagreguem os Centros. Estas Instituições são envolvidas, no roldão, por pessoas que alimentam comportamentos de discórdia, desunião, competições e outras atitudes que favorecem a essas entidades perturbadoras fortalecerem-se nas suas perseguições.
A união é necessária entre as criaturas que desenvolvem trabalhos de qualquer especialidade nas instituições. É através da união que se forma um elo mais fortalecedor, entre o Plano Físico e o Espiritual. Entretanto, quando as criaturas começam com desentendimentos, esse elo torna-se fraco.
Os Espíritos, mesmo que intencionando reatar os laços da harmonia, não podem conseguir, se as criaturas não colaborarem. Por motivos de intrigas, fofocas e disse-me-disse, muitas pessoas se envolveram e esqueceram-se dos papéis que tinham e das responsabilidades a cumprirem.
Nas Instituições Espíritas, sempre existirão criaturas que tenham tal comportamento. Porém, faz-se necessário que os seus participantes não dêem ouvidos e compreendam que, se todas as criaturas estivessem sem debilidades, não haveria necessidade de procurarem auxílio nas Instituições. O Centro é o local acertado para acolher os doentes do corpo e do espírito.
Muitos trabalharão para destruir as Instituições, estando no plano espiritual; outros, encarnados, destruirão, se não estiverem em alerta a vigiarem seus próprios passos, a corrigirem falhas de comportamento que, com um pouco de atenção individual, impedirão que descambem por caminhos não corretos e bastante comprometedores.
(Extraído do livro “Um Grito de Alerta ao Centro Espírita”, do Grupo Espírita “Novo Alvorecer” de Recife/PE)