UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA.
“GRUPOS MEDIÚNICOS: UM DESAFIO PARA OS DIRIGENTES”
= ASPECTOS DIGNOS DE NOTA =
IVO GALINDO, RECIFE/PE
“Encontramo-nos em um estágio verdadeiramente mais próximo do início do que do fim da caminhada evolutiva. Por conseguinte, o caos, a desorganização é que comanda o carro da nossa existência.
“Os nossos compromissos, quando muito, são parcialmente cumpridos, e com acentuada sofreguidão. O desperdício de tempo é ainda a marca registrada da nossa imaturidade espiritual.
“É incomensuravelmente, mais fácil deixar-se envolver por uma aventura sexual qualquer, do que ser fiel; discursar, do que agir; prometer, do que cumprir; falar, do que praticar; desesperar-se, do que se resignar; agredir, do que se conter; ter ciúmes, do que confiar. ter inveja das conquistas alheias, do que obter as nossas próprias conquistas.
“Já que vivemos banhados nas águas das imperfeições e bronzeados pelos raios da indisciplina, torna-se mais cômodo, para muitos, acusar de intransigentes àqueles que funcionam como organizadores de trabalhos nas Instituições Espiritas, do que reconhecer os seus próprios erros, compreendendo o verdadeiro papel que os organizadores representam, tanto no melhor do nosso desempenho espiritual, quanto na implantação e manutenção de tarefas nobres dentro do Centro Espírita.
Não há amor verdadeiro sem disciplina, compromisso, sem a responsabilidade devida.
Ninguém é obrigado a freqüentar tal ou qual Instituição Espírita, e, muito menos, forçado a desenvolver esta ou aquela tarefa dentro do Centro.
No entanto, se, espontaneamente, integramos determinada atividade, devemos realizá-la com o máximo de emprenho.
Na seara mediúnica, são comuns os ruídos constantes, provenientes do confronto entre “demônios e anjos”, isto é:
· O caos, tentando vencer a organização;
· A impontualidade, somando forças com a falta de assiduidade, com o objetivo de derrotar a disciplina;
· A falsidade, de braços dados com a hipocrisia, na tentativa de substituir o verdadeiro amor..
A impontualidade e a falta de assiduidade de muitos participantes de reuniões mediúnicas representam um forte escolho para os dirigentes dessas tarefas.
Além do conhecimento doutrinário, os dirigentes de trabalhos mediúnicos deverão possuir a maturidade necessária, para que o bom senso não lhes falte na administração das questões atinentes à DISCIPLINA que a tarefa exige.
Há falhas que pesam, apenas, no indivíduo, não trazendo prejuízos para outras pessoas. Entretanto, quando se trata de um integrante de tarefa mediúnica, contaminado pelo vírus da impontualidade e da falta de assiduidade à tarefa, há de se considerar, sobretudo, os prejuízos originados dessas falhas e que são arremessados sobre os demais componentes do grupo, quais sejam:
· ansiedade da espera;
· insegurança de poder contar com aquele elemento nos próximos trabalhos;
· agitação vibratória no ambiente, quer gerada pela ansiedade da espera, quer gerada pela chegada súbita do indivíduo, prejudicando a harmonia do conjunto.
O dirigente desse trabalho não pode vacilar em situações como essa. Os casos individuais, dentro do grupo mediúnico, devem ser considerados, mas não podem sobrepor-se às necessidades do coletivo.
AMOR E TOLERÂNCIA, SIM;
CONIVÊNCIA, NÃO !
(Trecho extraido do livro “UM GRITO DE ALERTA AO CENTRO ESPÍRITA”, págs. 88, 89 e 90, - uma produção independente de autoria de Ivo Galindo, Presidente do Grupo Espírita “ Novo Alvorecer”, da médium Vera Galindo e do Dr. Marco, Espírito protetor do Grupo)
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“Quem estuda, aprende; quem aprende, pode discernir; quem sabe discernir, usa a razão; e quem usa a razão. sofre menos, pois utiliza-se do equilíbrio, diante do agir”
Dr. Marco (Espírito)