ARMANDO DE
OLIVEIRA ASSIS
ROMPE SILÊNCIO DE CINCO ANOS
Com este título, o “Jornal Espírita” de São Paulo/SP, edição de outubro de 1980, apresentou nas págs. 3 e 10, uma reportagem do jornalista Luciano dos Anjos, em que aparecem duas fotografias. Na primeira, tirada em 1872, quando da visita que fez o famoso médium mineiro, Francisco Cândido Xavier, à Diretoria da Federação Espírita Brasileira, aparecem: o repórter Luciano dos Anjos, o Chico Xavier e o Sr. Armando de Oliveira Assis, então Presidente da FEB. Na segunda, tirada em janeiro de 1973, durante uma reunião pública realizada na Seção-Brasília da FEB, aparecem as mesmas personagens, mais o Sr. Abelardo Idalgo Magalhães, sentados em torno da mesa da presidência dos trabalhos. Nela o médium aparece psicografando uma mensagem, naquela costumeira postura de tapar os olhos com a mão esquerda enquanto a direita desliza sobre o papel sem que ele veja o que está escrevendo.
Ainda há uma outra fotografia, tirada em outubro de 1972, também numa das dependências da FEB em Brasília, na qual aparecem o Sr. Armando de Oliveira Assis e o médium Divaldo Franco.
O que me chamou mesmo a atenção nessa reportagem foi a resposta que o Sr. Armando de Oliveira Assis deu, quando o repórter perguntou: “ – Wantuil de Freitas (seu antecessor) fazia restrições à realização de Congressos e Simpósios (...) Você seguiu essa linha, mantendo a FEB afastada dessas iniciativas. Sua posição ainda é a mesma?”. Eis a resposta que deu o entrevistado: “ – Sim, minha posição continua a mesma. Ainda não encontrei motivos para mudar de idéia. A propósito de congressos, simpósios e quejandos, sempre entendi que tais reuniões corriam o risco, como correm, de descambarem para as habituais manifestações muito ao gosto do convencionalismo mundano, e de obscurecerem, com isso, o sentido espiritualizante que deve impregnar todas as atividades doutrinárias”.
Como se vê, os presidentes da FEB, sendo contrários à realização de Congressos, discordavam inteiramente do Codificador, o Sr. Allan Kardec, que via muitas vantagens nesses eventos (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo, IV).