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FIDELIDADE DOUTRINÁRIA NA CASA ESPÍRITA

     “Casa Espírita! Para uns, lugar de socorro, para outros, ambiente de paz, onde podemos olhar para dentro de nós mesmos, fazer amigos e encontrar Deus.   Quando a porta de uma Casa Espírita se abre, seus dirigentes devem estar preparados para tudo e para todos. Ali a dor se apresenta sob diversas formas: nos níveis mais incomuns, como a ignorância, e nas vestes mais surpreendentes, a dos pobres e dos ricos. Já vimos gente chegar com o cachorrinho nos braços, pedindo que o seu animalzinho, muito doente, fosse atendido  -  verificou-se depois que o cãozinho sofria do coração; nada que um bom veterinário não pudesse resolver! Há aquele outro que leva água para ser fluidificada para atender às necessidades do seu passarinho.

                “Casa Espírita! Que responsabilidade dos dirigentes em orientar a turba nos preceitos doutrinários. Como é difícil trabalhar a ignorância sem que essa se ofenda durante o aprendizado, ou se desestimule nos novos caminhos a seguir. Como é importante buscar o conhecimento para que o maravilhoso seja derrotado e a Verdade, aquela que impõe conhecimento e responsabilidade, seja finalmente compreendida, sem festas, sem dogmas, sem aparatos, sem invencionices humanas.

                “Os erros só acontecem pela total falta de conhecimento de o que é o Espiritismo. Como escreveu Allan Kardec: “As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial são, naturalmente, levadas a fazer certas indagações, às quais um estudo completo lhes daria, sem dúvida, a solução” (“O Que é o Espiritismo”). E continua: “Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações” (idem)

                “Conseqüências morais! Eis o que desde já nos separa dos animais, e eis o que nos aproxima de Deus. É nesse mundo moral que encontramos o nosso livre-arbítrio, em toda  sua grandeza e justiça. E onde o livre-arbítrio, por conseqüência, é regido, livremente, pela alma encarnada e pelos Espíritos, ou seja, por nós mesmos, quando animamos um e outro estado, pelo reencarne e pelo desencarne...”

                “... Um dos grandes erros em que os dirigentes incorrem, e imputamos isso a uma deficiência moral e doutrinária, é querer administrar a Casa Espírita dentro do falso eufemismo do “eu acho que” (achismo) Ah! Quantos males não advêm desse tipo de conduta! O que cada um crê importa somente àquele que crê...” Eliana Thomé (Trecho extraído de “Dirigente Espírita”, veículo de divulgação doutrinária da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, edição de janeiro/fevereiro de 2005, pág. 70)

 
NOSSO COMENTÁRIO:
Bravos! Irmã Eliana Thomé, nossos parabéns pelo seu brilhante artigo.   

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