SÁBIA RESPOSTA A UM MAGISTRADO
Em resposta à “sentença” proclamada pelo Meritíssimo Sr. Dr. Weimar Muniz de Oliveira, Vice-presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas e Presidente da Federação Espírita de Goiás, de que o Chico foi mesmo a reencarnação de Allan Kardec, o ilustre confrade Moura Rêgo nos mandou um e-mail, dizendo:
“Amigo Erasto.
“Lendo com atenção o artigo do Sr. Dr. Juíz de Direito e presidente da FEEGO, entendo agora porque esta entidade nada fez contra o desatino cometido pelo Bacelli a meio de um ‘congresso’ pela Entidade patrocinado.
“Peço ao amigo paciência de ler comigo o que escrevo porque vou excertar da proclamação por ele feita, algumas partes e com os amigos tentar buscar as referidas provas nos autos, que dessa vez não estarão nas mesas de fórum que não seja o Fórum Espirita, quer dizer, a Doutrina Espírita, cujas obras básicas todo presidente de Federativa e participante do Conselho Federativo Nacional da FEB deveria, por responsabilidade para com a doutrina, conhecer”.
E o nobre confrade Moura Rêgo termina o seu arrazoado, dizendo: “... quando se começa a crer no que um só médium diz ou escreve; quando não se sopesa, diante dos livros da Doutrina, qualquer afirmação já feita ou que esteja a ponto de se fazer, a coisa começa a ficar difícil, pois este é o caminho mais perfeito para a idolatria e a fabricação de ícones (...) É triste, mas ainda vemos desse tipo de cometimentos em nosso meio.
“Assim, amigo Erasto, é que eu vejo mais esse triste episódio que a tua coragem nos trás pelo ‘Franco Paladino’, ao conhecimento.
“Usando deste direito que é teu, mas também de todos nós, espíritas, o de defender a doutrina espírita, é que te envio essa minha forma de resposta”.
NOSSO COMENTÁRIO
Muito bem, caro confrade e amigo Moura Rêgo, seu pronunciamento foi excelente. Infelizmente, porém por falta de espaço nesta edição do nosso boletim, não pudemos transcrevê-lo na íntegra, o que faremos no próximo número.
E aproveito para reafirmar o que disse no número anterior do meu “O FRANCO PALADINO”: “- Perdoe-me, Meritíssimo Juiz de Direito, Dr. Weimar Muniz de Oliveira, mas não acato sua “Proclamação”, nem me curvo à “Sentença” decretada por Vossa Excelência, que, falando como Presidente de uma Federativa e de uma Associação de Magistrados, levantou sua voz e bateu o martelo como se estivesse na tribuna ou sentado à mesa de um 2º Supremo Tribunal Federativo Nacional Espírita.