De short, unhas feitas e batom, ela era só otimismo: - Estou ótima. Hoje eu mesma fiz os curativos. Botei short porque não tenho vergonha de mostrá-los. Não me sinto uma coitada. Sou uma pessoa normal, só não posso me levantar. Mas o médico já me liberou para começar a preparação para receber as próteses, e, na semana que vem, vou a Sorocaba, para uma avaliação - contou, referindo-se à clínica no interior paulista, que fez a doação do equipamento.
Na saída, parentes e amigos a esperavam com camisetas iguais à que ela vestia, com a mensagem "Andréa! Vitória! Nós te amamos".
Do hospital ela foi para uma festa em sua homenagem, na casa da madrinha de seu marido, Orlando Costa Salgado, de 36 anos, no Recreio dos Bandeirantes, onde vai morar até adaptar-se às próteses, porque sua casa em Vila Isabel tem escadas.
E ela disse então: " - Não vejo a hora de cuidar dos meus filhos, dar comida, banho, puxar orelha. É deles que vem minha força. Vou ter momentos difíceis, mas vou vencer. Qualquer dia estarei brincando no Carnaval. Quero voltar a fazer transporte escolar, cursar fisioterapia e abrir uma clínica especializada em próteses, para cuidar de quem está no mesmo estado que eu.
Muito bem! Querida irmã em Cristo! É assim que se fala! É nos momentos mais difíceis que se revelam os Espíritos Superiores encarnados na Terra, onde, infelizmente, ainda existem muitos irresponsáveis! Você se tornou um belo exemplo de vida, de fé e, sobretudo, de otimismo! Nossos parabéns muito sinceros.