Em seu pronunciamento, ele dá ênfase ao fato de que "a Doutrina Espírita é pura e santa, mas o Movimento Espírita é constituído de pessoas falíveis, onde os interesses coletivos, muitas vezes, é colocado em segundo plano".
Em certo trecho, ele afirma que "é do interesse dos Espíritos Superiores que tenhamos um Movimento unido, coeso, em torno de postulados doutrinários" e acrescenta que foi por isso mesmo que a Federação Espírita do Rio de Janeiro (FEERJ) procurou a União das Sociedades Espíritas do Rio de Janeiro (USEERJ), e, juntas, criaram o Conselho de Unificação, em 16 de dezembro de 2001.
E deixou bem claro que "isto foi fruto da iniciativa da FEERJ, através dele próprio, que compareceu perante o Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, em Brasília e colocou na pauta o problema da desunião existente no Movimento Espírita Fluminense".
Em outro trecho, ele faz o seguinte apelo: "Deixemos de lado aquelas vozes que teimam em contestar a unificação, que é algo muito superior à simples fusão de instituições". E explica a razão de seu apelo: "É a união de esforços, de recursos humanos, de sentimentos, em prol de um Movimento Espirita estadual em plena sintonia com a pureza doutrinária e conseqüente fidelidade a Kardec, que todos nós temos a obrigação de compartilhar".
Finalmente, conclui sua fala, dizendo que "o Movimento Espírita fluminense estava de parabéns por ter tomado essa iniciativa, porque ela significava a consolidação do ideal maior anunciado pelo Espírito de Verdade, o próprio Jesus, quando nos afirma: " Espíritas, amai-vos uns aos outros. Eis o primeiro mandamento. Instruí-vos. Eis o segundo".
NOSSO COMENTÁRIO
Concordamos, plenamente, quando ele diz que "nossa Doutrina é pura e santa", porque de fato foi ditada a Kardec pelos Espíritos Superiores da falange do Espírito de Verdade (Jesus, o Homem de Nazaré) e constitui a Terceira Revelação da Lei Divina. Concordamos também quando diz que "o Movimento Espirita é constituído de pessoas falíveis, que colocam os interesses coletivos em plano secundário". Só que aqui ele esqueceu de citar, como exemplo, os dirigentes da Federação Espírita Brasileira, que, por serem roustainguistas fanáticos, teimam em não querer escutar o clamor da maioria dos verdadeiros espíritas (só kardecistas), fazendo questão, portanto, de manter o parágrafo único do art. 1º do Estatuto da FEB que diz que "além das obras básicas da Codificação (livros de Kardec), o estudo e a difusão da
Doutrina Espirita compreendem também a obra "Os Quatro Evangelhos" de J.B. Roustaing", o que Allan Kardec, contemporâneo de Roustaing, nunca disse nem poderia ter dito, porque a do advogado de Bordéus contradiz a do Missionário de Lyon.
Agora, Sr. Presidente da FEERJ, falar em "pureza doutrinária" e "fidelidade a Kardec" é uma demonstração absoluta de falta de leitura e de conhecimento da obra apócrifa de Roustaing, cujo texto, repleto de absurdos doutrinários, emporcalha o Espiritismo e constitui uma ofensa grave ao Codificador e aos Espíritos Superiores que o assistiram. Pelo amor de Deus, Sr. Hélio Ribeiro Loureito! Caia na real.
Aliás, gostei da conclusão do seu pronunciamento, quando o Sr. lembra que o grande e luminoso Espírito de Verdade nos disse que, além de nos amarmos, como mandou Jesus, o Homem de Nazaré e não o agênere farsante dos roustainguistas, devíamos também "instruir-nos", ou seja: ler mais, refletir mais, estudar mais as obras da Codificação, como também aquelas que combatem o Espiritismo ou Doutrina Espírita, e, sobretudo essa de J.B. Roustaing, que chega ao cúmulo de ofender o próprio Méstre Jesus.
Sr. Hélio, desculpe-me a franqueza, mas acho que está faltando muita instrução e muito bom senso ao Sr. e a todos aqueles que o assessoram à frente da Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro, bem como a todos que concordaram com essa sua decisão infeliz.
Pense bem nisso, companheiro!...