31 DE MARÇO DE 1869, ANIVERSÁRIO DE DESENCARNAÇÃO DE ALLAN KARDEC.
A propósito do que disse o Espírito de Verdade, em junho de 1860 e da data que lembra o aniversário de desencarnação de Allan Kardec, peço licença aos caros leitores para repetir algo muito importante que transcrevi na Biografia de SEVERINO DE FREITAS PRESTES FILHO, MEU PAI E MESTRE, lançada ao público em novembro de 2004 pela Editora do CELD.
Meu pai nasceu em primeiro de fevereiro de mil oitocentos e noventa, portanto, quase vinte e um anos depois da desencarnação de Allan Kardec, tempo bem mais curto do que quarenta e um anos.
Meus avós paternos eram da classe média. Meu avô, Severino de Freitas Prestes, era formado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, da qual era também Professor Catedrático por concurso público. Tanto se projetou na Advocacia e no Magistério Superior, que foi várias vezes homenageado e hoje é nome de rua em São Paulo.
Meu pai, quando aluno interno do Ginásio de jesuítas de São Leopoldo/RS, foi dos melhores alunos de sua turma e, espontaneamente, dava explicações aos colegas que não haviam compreendido bem certas lições. Tinha, portanto, muita vocação para o magistério. Entretanto, para atender a desejo de seu falecido pai, expressa em carta-testamento, optou pela carreira militar, tendo concluído em 1911 o Curso Superior na Escola de Guerra de Porto Alegre e o Curso de Engenheiro Militar em 1918, na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro.
Era então um excelente magnetizador e, como tal, realizou muitas experiências interessantes.
Tudo se realizou em sua vida conforme programa previamente estabelecido pela Espiritualidade Maior. Em 1920, como Primeiro Tenente, foi para Juiz de Fora/MG, onde serviu como Ajudante de Ordens do General Fernando Setembrino de Carvalho, Comandante da 4º Região Militar.
Foi então que veio a conhecer a bela jovem Heloísa Vilela de Carvalho, filha do seu Chefe, por quem ficou logo apaixonado, e, vendo-se correspondido, pediu sua mão em casamento. O General Setembrino relutou em dar consentimento, devido à diferença de idade (14 anos). Mas, tendo em vista a vontade da filha, concordou com o casamento, cuja cerimônia foi realizada na casa do General Setembrino, no Rio de Janeiro, em 13 de setembro de 1922.
Heloísa, quando, em 1920, conheceu o Tenente Prestes Filho, era aluna de um colégio de Freiras e pretendia ser professora primária. Não conhecia nada de magnetismo animal, muito menos de Espiritismo. Mas era um excelente médium e veio para colaborar com seu marido, o Tenente Prestes Filho, após a conversão dele ao Espiritismo, em fins de 1924 como haviam preconizado vários confrades ilustres da época.
Certa vez, de noite, após leitura e estudo de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, que os dois faziam juntos, ela caiu em transe e foi através dela que se manifestou o luminoso Espírito de Erasto, que foi quem revelou a meu pai qual era sua verdadeira identidade e qual a missão que tinha que realizar em complemento de uma outra que cumprira anteriormente...
Para conhecer mais detalhes deste fato, sugerimos ao leitor que acesse o nosso site na Internet ou então leia a biografia de SEVERINO PRESTES FILHO de nossa autoria.