COMENTÁRIOS DIVERSOS
“Muitos sofreram para nos deixar esta herança de amor que é a Doutrina dos Espíritos. Não podemos nos acovardar. Precisamos garantir a pureza doutrinária, para os que nos seguirem os passos, e para os que nos observam do lado de cá e do lado de lá”.
Isabel Salomão de Campos, de
Juiz de Fora/MG
(Artigo publicado em 30/06/2001 no jornal Tribuna de Minas)
“IGUALDADE COM SINGULRIDADE - todos somos iguais e todos somos diferentes, por isso devemos ser tratados em pé de igualdade, independente do fato de estarmos criança, adolescente, jovem, pobre, rico, homem, mulher, etc. Mas todos somos diferentes na medida em que nossa singularidade é única no universo, assim cada indivíduo deve poder expressar sua riqueza individual, contribuir de maneira diferenciada. Para tanto, é preciso espaço livre para as diferenças, para a liberdade de expressão de cada um ...”
Profa. Dora Incontri, de
Bragança Paulista/SP
(Fonte: Revista “Universo Espírita”, nº l9 – Ano 2005 – Extraído do jornal “O Redenção” de agosto/2006)
“... um companheiro, com algum destaque em nosso meio, disse-me que alguém de nossas relações estava sob severa obsessão. Fiquei a observar, como manda a prudência. E a orar. Não me foi preciso mais do que uma semana, para perceber que, se assim fosse, eu também estava obsidiado. Apenas porque o então rotulado de vítima de obsessão não concordava com algumas atitudes contrárias ao movimento espírita e teve a coragem de discordar, bastou para ser tido como vítima das trevas.
“Bem sei que são casos raros e isolados - assim espero. O procedimento ideal é uma conversa fraterna em que ambos exponham suas opiniões, e, se necessário, na presença de outros companheiros para avaliarem as soluções.
“Dizer que, uma vez obsidiado, para sempre obsidiado, parece-me os tempos em que os hansenianos eram atirados ao deus dará. A discordância de opiniões é salutar; haveremos de divergir em algumas situações, mas com fraternidade, tendo sempre Kardec, - o bom senso encarnado – como fiel da balança”.
Prof. Celso Martins, do
Rio de Janeiro/RJ
(Extraído do jornal bimensal “O Espírita Fluminense”, Ano XIX, nº 307, órgão do Instituto Espírita “Bezerra de Menezes” de Niterói/RJ)
“Segundo Jean Baptiste Roustaing, autor (ou melhor responsável) pelo livro ‘Os Quatro Evangelhos’, Jesus apareceu na Terra apenas com seu corpo fluídico.
“Esta teoria docetista do séc. II d.C, ressuscitada por Roustaing no séc. XIX, até hoje serve como base doutrinária do espiritismo cristão, ensinado pela Federação Espírita Brasileira.
“Esta teoria absurda não encontra respaldo dentro dos princípios da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec.
“O corpo fluídico que Jesus teve foi o mesmo que possuem todos os Espíritos encarnados na Terra, ou seja, seu perispírito é que age na intimidade da matéria, servindo de laço entre ela e o Espírito.
“Certamente, tratava-se de um corpo material bem mais etéreo que os que possuem os comuns dos mortais.
“Este Jesus agênere (fantasma) fica bem distante do Jesus concebido pela ótica espírita. E quem acredita em Roustaing desmente Kardec.
“Ou não ?...”
Carlos Antonio de Barros Silva, de João Pessoa/PB, editor do jornal “O Pensador”
e mais: Carmem Paiva (PB), Celso Martins (RJ), Ismael Ramos (RN), Jorge Poltronieri (PB), Marcelo Henrique (SC) Wilson Logobucco (RJ), membros do Conselho Editorial do referido jornal espírita.
(Extraído de “O Pensador”, julho de 2006, órgão da Agência de Notícias Espíritas da Paraíba – ANESPB)
“Roustaing é o anti-Kardec. Se Kardec é o bom senso, Roustaing é a falta de senso. A esta altura do exame dos textos, já não se pode permanecer em atitude neutra diante dos absurdos que surgem a cada passo. Estamos em pleno mar da imaginação, flutuando ao sabor das obras. Mas há uma intenção evidente - a de lançar o ridículo sobre o Espiritismo”
José Herculano Pires
(Extraído de “O Verbo e a Carne”, pág. 30 – Edições Cairbar, S. Paulo/SP – 1973 – 1ª edição)
“... a obra de Roustaing não pode ser, a justo título, considerada como parte integrante da Doutrina espírita: esta é cristã e a obra de Roustaing é anti-cristã; representa um transviamento, a restauração de uma heresia que já fora combatida desde o tempo dos Apóstolos, como se pode ver em inúmeras citações nas Epístolas de João, de Paulo, de Pedro; no Evangelho de João; nos Atos dos Apóstolos.
Júlio Abreu Filho
(Extraído do mesmo livro “O Verbo e a Carne”, pág. 133 )